sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Preocupação Insensata

                Vivemos preocupados. Conosco. Com o cachorro. Com o gato. Com o cabelo. Com alguém. Acho que gosto de me preocupar. Às vezes por ser protetora. Às vezes porque sou paranóica. Às vezes porque gosto. E quase sempre porque amo. Demais. Incansavelmente. Amo me preocupar. Mentira, não amo. É insensato e automático. Sem necessidade. E sem esperar preocupação de volta. Não quero, não preciso e não gosto. Me preocupar faz parte do meu jeito de amar. Se para muita gente “quem ama cuida”, para mim “quem ama se preocupa”. Acho que sou um pouco exagerada às vezes. Preocupo-me demais. Até com quem aos olhos dos outros não merece. É inevitável ficar preocupado com quem se ama.
                Te quero bem, só não te quero mais.

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